quarta-feira, 27 de junho de 2012

Cheirinho de coisa nova...

O novo me atrai da mesma maneira que me repele. Por atrair-me, busco-o como uma saída. Ao descobri-lo me desoriento, porque não é mais novo. Existem tensões, e também ansiedades, entretanto, existe o Eu que não consegue resistir a esse inesperado que me fascina, instiga e revigora.  Não, você não sabe o quanto o novo me atrai. Me sinto tão feliz como uma criança que recebe uma caixa de giz de cera coloridos e uma folha novinha em branco. Não, você não sabe o quanto o medo de dar o primeiro rabisco na folha em branco me fascina. A ansiedade e este efeito de mil borboletas voando pelo estômago é como estar em um balanço que se alterna entre voar até o alto e voltar ao ponto mais baixo, quase me deixando encostar os pés no chão. O fato de não ter a certeza se irei cair e a felicidade de estar no alto, desnorteia... ah como me deliciam estes medos e ansiedades bobas de quando algo começa, ou está prestes a acontecer. Apesar de certo preconceito, com relação a algumas situações, do medo do que é principiante em minha vida, gosto de novidades e desafios. Tudo o que seja ímpar me atrai. O novo me atraí, a curiosidade me move, mas não tenho pressa de descobrir o que o futuro me trás. Brigo com a velocidade, com a superficialidade. Quero conhecer mais do mesmo até descobrir a essência de cada coisa. Parece ambíguo, porém é como referiu o filósofo, matemático e físico francês, Blaise Pascal (1623-1662), " O coração tem razões, que a própria razão desconhece".

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