domingo, 4 de maio de 2014

Eu tô voltando...

Pois é galera, fiquei um tempo em "off" tentando organizar minha vida, mas agora estou de volta tentando trazer novidades de textos pra vocês. Estou em outra fase de vida, e quem sabe o cunho dos textos também não venham renovados. Melancolia às vezes dá uma apimentada na vida, mas sempre já vira patológico. Quero trazer textos de inspiração para nos ajudar a impulsionar a vida e não a vivê-la nostalgicamente como se nada que visse adinate valesse a pena ser vivido. Bola pra frente, muita coisa mudou, aliás na minha vida tiveram algumas reviravoltas... Êêêê coisa boooa!! Vamos lá, agora é tentar manter a positividade! :)

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Aguarde e confie: coisas boas estão por vir! (Relato de experiência)

E coisas boas virão... Basta você se desprender e esperar. Quando a gente está presa a algo ou a alguém a gente não enxerga as oportunidades que nos aparecem e deixar passar batido! Mas precisamos querer e, além disso, agir pela nossa libertação não adianta ler e achar legal, dizer que serve pra gente e não fazermos nada Experiência própria... Eu sou super ansiosa e ficava de tentativas e tentativas umas em cima da outra e nunca dava um tempo para eu refletir e aguardar algo aparecer.
Até que um dia, cansei mesmo de levar na cara e fiquei só, por um bom tempo. Não é bem só, porque nossa própria companhia é super agradável, basta sabermos como usá-la.

Eis que de repente me surge um alguém que NUNCA imaginei que fosse gostar de mim, e que NUNCA daria em cima, como de fato não dei. Que NUNCA faria meu tipo... César.
Se fosse à época em que eu estava à procura, sinceramente César não teria a menor chance comigo. Mas como foi ele quem apareceu e investiu, eu me forcei a dar uma chance de conhecê-lo, porque nunca achei que fosse resultar em algo mais sério com ele.
Não tive muita vontade, admito! Porém eu refleti e disse pra mim mesma que eu deveria ao menos tentar dar uma oportunidade a alguém que demonstrou estar interessado. Dei esta chance, gostei do jeito dele, mas no começo foi difícil, pois ele é o oposto de mim, fora que eu, preconceituosamente, bloqueei na minha mente que a diferença de idade impedia da gente dar certo.

Aí fui me trabalhando, e consegui fazer com que isso, desimpedisse o andar do nosso relacionamento. Aceitei o pedido de namoro, mas não estava apaixonada, todavia eu precisava disso para me fortalecer. Dei um "tiro do escuro", mas que deu certo. E sabem por quê?
Porque simplesmente resolvi dar uma chance a quem gosta de mim de verdade, quem luta por mim, e quem me dá atenção, afeto, amor. Compreendi que a gente aprende a gostar de outra pessoa sim, com o tempo. Simplesmente aprendi a me valorizar e a valorizar quem está realmente ao meu lado. A deixar que corram atrás, e não me rastejar porque quem não está nem aí pra mim.

É isso!

A questão é: amar a si mesma!
E permitir que a amem... A AMEM, entendeu?! Não somente que a desejem, pois desejo vem e após ser provado passa, e você vira brinquedo ou joguete nas mãos de alguns por aí!
A nossa carência nos deixa muito vulneráveis e a gente se ilude muito fácil com palavras de elogios e certos minutos de atenção que esses "babacas" nos dão. Ela nos cega, nos torna menos seletivas, buscando relacionamentos com o intuito de preencher lacunas e não construir vida.

Hoje sou feliz com César, como nunca imaginei que pudesse ser, pois tenho o que sempre pedi em minhas orações, um alguém que me ame de verdade, que me aceite como sou, me dê carinho, atenção, segurança, fidelidade e lealdade.
Deixe sua vida emocional se encher de plenitude!

Aprendi a gostar de mim mesma, me conhecer melhor, no momento em que fiquei simplesmente só em minha companhia. Vi que sou super divertida. Curti shows comigo mesma, cinema, praças, parques, praia... Eu me conheci e me gostei! Foi muito bom, e isso serviu para eu conseguir DAR TEMPO AO TEMPO, e deixar que as coisas ocorram na sua hora certa, e não sair atropelando tudo como fazia.

Entendi que as pessoas com as quais me relacionava, não estavam no seu tempo de abdicarem de certos prazeres para assumir compromisso com alguém, daí as perdoei... Algumas por terem me ferido, outras por não terem sido sinceras e o último, por ter sido sincero, porém amigo demais, o que dificultou muitíssimo para esquecê-lo. Confesso que até hoje não consegui, mas não o vejo mais como "o homem da minha vida", contudo como um grande amigo que carregarei comigo sempre, pois este me ajudou muuuiiito durante meu processo de amadurecimento.
Não sonho mais acordada, a não ser com coisas e fatos concretos que já estou conquistando. Antes eu ficava imaginando situações que NUNCA ocorreram e que NUNCA ocorreriam... Era só a vontade de me sentir querida! Pura carência!

Neste tempo em que estava me curtindo, procurei ficar mais distante das amizades. Não que estas não me ajudaram nesta fase, mas porque sabe aquelas amigas que, não por maldade, todavia por carência também, não conseguem lhe ver só, achando que isso é solidão ou algo depressivo, e lhe dão forças para você encarar estar com alguém mesmo sabendo que não vai dar certo? Pois então, é o tipo de coisa que não lhe ajuda muito, pois o que você precisa é de entender que ficar só, não é estar depressiva ou na solidão. É dar uma chance para você mesma, apenas!

Estou falando até extensivamente, parece até que estou escrevendo um livro! Rsss
Pois acredito que um relato de experiência ajuda-nos a rever nossas atitudes. Afinal, não só aprendemos com nossos erros e acertos, mas também com os dos outros.
Quero apenas deixar uma energia positiva diante do futuro de quem está lendo. Para acreditar mais em si, nas suas potencialidades e valores, e não deixar que isso se esvaia por minutos de uma "falsa felicidade" com aquele alguém que admiramos, contudo não a quer.
Espero ter ajudado, pois quero ver todas muito bem consigo mesmas, com a autoestima elevada e mantendo o porte de mulheres firmes e fortes que os caras babam quando as vir passar!

Cabeça erguida, peito pra frente e barriga pra dentro... Sem JAMAIS descer do salto!

Beijosssssss!     





terça-feira, 21 de maio de 2013

Parabéns a nós, mulheres...


Parabéns para você, que, linda, lida com explosões hormonais uma vez ao mês. Que sente tudo inchar. Que chora por besteira. Que valoriza bobagens. Que acredita em filmes de amor. Que faz coleção de esmaltes. Que ama sapatos, bolsas e cacarecos para colocar no cabelo. Que compra só porque tava em liquidação. Que sempre precisa de alguma coisa. Que acha o amor a coisa mais bonita – e importante desse mundo. Que sabe como é fundamental olhar para si mesma – ainda que de vez em quando se perca e se preocupe em demasia com o “querer” do outro.
Parabéns para você, que dia a dia aprende mais sobre você mesma. Que erra para aprender. Que é forte o suficiente para seguir em frente – sem lamúrias, mas com maturidade e sensatez. Que de vez em quando esquece a própria idade e o juízo em algum canto. E depois acha, como mágica. Parabéns para você, que tem um sonho. Que não desiste, apesar do que falam. Que não se abala, apesar do medo. Que sente uma fraqueza interna, mas caminha com passos firmes. Que fica tonta, mas não desmaia. Que apesar de cada pedra no caminho, corre. Que reclama dos problemas, mas entende que a vida é feita deles. Que tenta entender o defeito alheio – e procura perceber os seus.
Clarissa Corrêa

sábado, 18 de maio de 2013

Alicerces...

É, suponho que é em mim, como um dos representantes do nós, que devo pro­curar por que (...) durmo e falsamente me salvo. Nós, os sonsos essenciais.
Para que minha casa funcione, exijo de mim como primeiro dever que eu seja sonsa, que eu não exerça a minha revolta e o meu amor, guardados. Se eu não for sonsa, minha casa estremece. Eu devo ter esquecido que embaixo da casa está o terreno, o chão onde nova casa poderia ser erguida. Enquanto isso dormimos e falsamente nos salvamos.
(...) e eu sei que não nos salvaremos enquanto nosso erro não nos for precioso. Meu erro é o meu espelho (...). Meu erro é o modo como vi a vida se abrir na sua carne e me espantei, e vi a matéria de vida, placenta e sangue, a lama viva.
(...) e um evita o olhar do outro para não corrermos o risco de nos entendermos. Para que a casa não estre­meça.
E continuo a morar na casa fraca. Essa casa, cuja porta protetora eu tranco tão bem, essa casa não resistirá à primeira ventania que fará voar pelos ares uma porta tran­cada. Mas ela está de pé, (...) enquanto eu tive calma.
(...) o que sustenta as paredes de minha casa é a certeza de que sempre me justificarei, meus amigos não me justificarão, mas meus inimigos que são os meus cúmplices, esses me cumprimentarão; o que me sustenta é saber que sempre fabricarei um deus à imagem do que eu precisar para dormir tranquila e que outros furtivamente fingirão que esta­mos todos certos e que nada há a fazer.
Tudo isso, sim, pois somos os sonsos essenciais, baluartes de alguma coisa. E sobretudo procurar não entender.
Porque quem entende desorganiza. Há alguma coisa em nós que desorganizaria tudo — uma coisa que entende.  Essa coisa que fica muda diante do homem sem o gorro e sem os sapatos, e para tê-los ele roubou e matou; e fica muda diante do São Jorge de ouro e diamantes. Feito doidos, nós o conhecemos, a esse homem morto onde a grama de radium se incendiara. Mas só feito doidos, e não como sonsos, o conhecemos. É como doido que entro pela vida que tantas vezes não tem porta, e como doido com­preendo o que é perigoso compreender, e só como doido é que sinto o amor profundo, aquele que se confirma quando vejo que o radium se irradiará de qualquer modo, se não for pela confiança, pela esperança e pelo amor, então miseravelmente pela doente coragem de destruição.  



O mineirinho, de Clarice Lispector.




quarta-feira, 8 de maio de 2013

Toca a vida...




 
  "A gente finge que arruma o guarda-roupa, arruma o quarto, arruma a bagunça. Tira aquele tanto de coisa que não serve, porque ocupar espaço com coisas velhas não dá. As coisas novas querem entrar, tanta coisa bonita nas lojas por aí. Mas a gente nunca tira tudo. Sempre as esconde aqui, esconde ali, finge para si mesmo que ainda serve. A gente sabe. Que tá curta, pequeno, apertado. É que a gente que
ria tanto. Tanto. Acredito que arrumar a bagunça da vida é como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos, experimentar e ver o que ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras separar para doação. Isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de deixar ir. Alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perca de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça".

C.F.A

sábado, 8 de dezembro de 2012

Medos...


Meu maior medo é viver sozinho e não ter fé para receber um mundo diferente e não ter paz para se despedir. Meu maior medo é almoçar sozinho, jantar sozinho e me esforçar em me manter ocupado para não provocar compaixão dos garçons. Meu maior medo é ajudar as pessoas porque não sei me ajudar. Meu maior medo é desperdiçar espaço em uma cama de casal, sem acordar durante a chuva mais revolta, sem adormecer diante da chuva mais branda. Meu maior medo é a necessidade de ligar a tevê enquanto tomo banho. Meu maior medo é conversar com o rádio em engarrafamento. Meu maior medo é enfrentar um final de semana sozinho depois de ouvir os programas de meus colegas de trabalho. Meu maior medo é a segunda-feira e me calar para não parecer estranho e anti-social. Meu maior medo é escavar a noite para encontrar um par e voltar mais solteiro do que antes. Meu maior medo é não conseguir acabar uma cerveja sozinho. Meu maior medo é a indecisão ao escolher um presente para mim. Meu maior medo é a expectativa de dar certo na família, que não me deixa ao menos dar errado. Meu maior medo é escutar uma música, entender a letra e faltar uma companhia para concordar comigo. Meu maior medo é que a metade do rosto que apanho com a mão seja convencida a partir com a metade do rosto que não alcanço. Meu maior medo é escrever para não pensar.        
Fabrício Carpinejar
(Trecho de Pais, filhos, maridos e esposas II) 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Reflexão do momento...

Após uma sessão de Yoga comecei a refletir o que fiz da minha encarnação até agora. Foi então que compreendi que o que venho passando ultimamente (doenças, instabilidade profissional, desilusões) são resultado puramente de minhas escolhas e ações.
Passei minha vida atendendo as expectativas dos outros, me deixando sempre no final da fila e nunca priorizando o que EU quero e almejo.
E isso de priorizar a MIM, concluí, não é egoísmo, é simplesmente uma prova de amor próprio que preciso ter para poder amar e compreender os outros, e conviver melhor em sociedade.
Com isso, conseguirei atingir aquela máxima: "Ama a teu próximo como a ti mesmo".
Talvez tenha sido o medo do que as pessoas pensariam de mim, do que elas achariam de eu não ligar para conselhos e sugestões... Mais uma conclusão me veio: "O medo é uma forma de perfeccionismo, pois temos receio do julgamento alheio". É por aí mesmo. Sou bem perfeccionista e por isso sempre tentei cobrir as expectativas dos outros para que não tivessem do que reclamar de mim e só sobrar elogios. Pura besteira! Logo, deixei de viver minha vida e de me conhecer de verdade, saber quem sou e das capacidades que tenho. Agora que cheguei a tal ponto de reflexão só me resta resgatar o tempo perdido e fazer valer meus desejos e anseios e ser EU mesma sempre.

:)