sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

 
 Poema nº II
(Líryan Kawsttryänny)

Tão cansada desta vida em prosa
De tantas letras frias que corroem a vida
E das palavras frívolas que corrompem a alma
Sem sonetos, tercetos, nem sequer quartetos.

Há fastio, prosa imunda!
Vertido sobre o toque opaco que ofusca a vida
E se debruça, visceral, sobre o sangue que corre da alma
Sem pudor, horror, ou sequer fervor.

Aborrecida com esta prosa tola
De tantos homens que não fazem vida
E dos teus atos frios que desfiguram a alma
Sem talento, pincéis, nem sequer rabiscos.

Só tédio, prosa porca!
Construído com o riso torto que afoga a vida
E se derruba, proposital, sobre o braço que estrangula a alma.
Com louvor, vigor e algum torpor.
Tão desanimada desta vida sem poesia
De tantos atos frios que corroem a vida
E dos pensamentos frívolos que corrompem a alma
Sem talentos, intentos, nem sequer contentos!

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